A sibutramina é um medicamento anorexígeno relacionado estruturalmente com as anfetaminas. Inibe a recaptação de serotonina e noradrenalina, e em menor escala a dopamina, no Sistema Nervoso Central, provocando uma sensação de saciedade e aumentando o gasto metabólico.
A sibutramina está indicada como terapia complementar dentro de um programa para o controle de peso para:
- Pacientes com obesidade, cujo IMC é de 30 kg/m2 ou superior
- Pacientes com sobrepeso, cujo IMC é 27 kg/m2 ou superior, que apresentem outros fatores de risco, como diabetes tipo 2 ou dislipidemia.
Contra-indicações:
- Causas orgânicas de obesidade
- Hipersensibilidade conhecida a sibutramina
- Antecedentes de transtornos graves de alimentação
- Enfermidades psiquiátricas
- Pacientes com transtorno bipolar
- Uso simultâneo, ou nas duas últimas semanas, de inibidores da monoamino-oxidase (IMAO) ou triptofano para o tratamento de transtornos do sono
- Antecedentes de cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia ou arritmia
- Hipertensão não controlada adequadamente
- Enfermidade hepática grave
Enfermidade renal grave
- boca seca
- dor de cabeça
- constipação
- insônia
- náuseas
- alteração no paladar
- vômitos
- palpitação
- hipertensão
Recomendações aos pacientes:
A sibutramina causa pequena elevação na pressão sanguínea média, sendo que em alguns pacientes essa elevação é mais importante. Recomenda-se a pacientes usando sibutramina que monitorem a pressão sanguínea regularmente. Pessoas com pressão sanguínea descontrolada não devem usar cloridrato de sibutramina. Em caso de dúvida, devem contactar o seu médico ou farmacêutico.
Recomendações para os profissionais de saúde:
- Os médicos devem repensar a indicação destes medicamentos e rever o tratamento dos doentes que estão atualmente utilizando sibutramina
- As farmácias não devem dispensar estes medicamentos sem a apresentação e retenção da receita médica
- Os doentes em tratamento com sibutramina devem marcar uma consulta com o seu médico, assim que possível, para discutir as alternativas terapêuticas